quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Confissões com eco

Qualquer que seja a mira
Eu sinto que vai pegar no pé
Eu me intitulo bom
Mas quem não mente, quem não é?

Eu atrevo,
Mas na maioria das vezes morro de medo
Eu sinto, diariamente, um aperto no peito
Omito, e ecoam os defeitos

Minha caixa toráxica não corporta tanto
Minha cabeça me causa espanto
Meu coração parece querer explodir
Minha mente, mente pra mim

Eu ando na linha, somente aqui
Caminho pelo desconhecido, pareço não ter juízo
Me sustento em otimismo
Mas honestamente não tenho abrigo

Um comentário:

Pamella Diniz disse...

Que texto bom!
Jamais conseguiria escrever algo tão bom assim!
Você é demais!