quinta-feira, 3 de setembro de 2015

No fim da noite

Eu tinha mil diálogos em mente
Eu fiz alguns planos
Eu imaginei várias situações,
Mas você vinha de modo diferente

Eu me vesti adequadamente, crente
Eu até me atrasei, propositadamente
Noutra vez me adiantei, e esperei
E naquele dia triste, você chegou sorridente

Tentando uma brecha, eu falei de tudo
Emiti lembranças e metas, passado e futuro
Mas seu telefone tocava, desviava
E eu era vencido, inusitadamente, era duro

Eu evitei qualquer absurdo
Eu banquei o indiferente, o confidente, o quase indecente
Mas tem coisas que não dá pra pedir,
Porém eu fiz, mesmo assim

Deu certo, pra minha surpresa
Desconhecendo o poder da honestidade
Eu, que havia feito inúmeros possíveis roteiros,
No fim da noite pedi seu beijo...

Um comentário:

Aquela de 2005, lembra? disse...

Gosto quando vc escreve, gosto muito quando vc escreve muito! Ler seus textos é viajar em uma pequena aventura!