terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O porém da utopia


Quando vemos o que ninguém vê
Não há que se sentir especial, é normal
Olhamos para o semáforo, olhamos para o relógio
Esquecemos do amor ao próximo

Como observador em terra de cegos
É assim que se sente quem percebe
Mas falar pra quê?
Falante em terra de mudos, se sentirá quem dizer

O ser mais utópico do planeta
Sonha com sonhos
Quer, planeja
Espera, almeja

Porém,
De tanto querer fazer o bem,
As malfeitorias, que como todos as têm,
São diminuídas com a peleja

4 comentários:

Guilherme SanPer disse...

legal o poema

abraços

Equilibrista disse...

"Mas vale calar o que sentimos do que manifestarmos a quem não nos possa compreender."

Ótima reflexão seu texto ;)

AndyZEN disse...

Então eu sou o ser mais utópico do planeta... também hehehe. Linda poesia.

Um abraço.
Ps.vejo que o teu blog também está de cara nova!

Todo mundo respira ares de mudança. Beijos.

blog disse...

Não há saída possível, mas os otimismos ainda são bem-vindos.

A forma verbal no fim da segunda estrofe não seria "disser"?

Abraço