Na verdade eu não temo seus defeitos
Não me causa espanto o seu jeito
Não me incomodas ao travesseiro
Mas, falando do medo
Na verdade, eu não temo nenhum outro sujeito
Nem temo eventuais segredos
Todos temos, todos suspeitos
E honestamente, eu até poderia tirar disso mais proveito
Mas quanto mais eu cavasse, maior poderia ser o (d)efeito
Assim, preferi que fosse desfeito,
Ou que nem mesmo fosse feito
E claro que nele há exageros
Isso aliado àquilo e mais aquilo (...)
Poderia sim trazer um desagradável desfecho
Hoje digo isso, mas amanhã posso escrever mais algum trecho
Ou quem sabe até sair da linha, prevejo
E diante disso, lhe digo que o que eu temo, e temo feio,
Sou eu, eu mesmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário