Eu a vejo imensa
Eu passo, deixo meus rastros
Aquilo que quero, faço
O peso do meu corpo está aqui
Eu sinto a gravidade sobre mim
Não me sinto limitado
Eu sinto pelos que sentem pelo meu estado
Gosto também de sentir que posso levitar
A vida só me deu outros rastros
Marcas de rodas no lugar de sapatos
Mas ainda os uso, é hábito
É uma questão de perspectiva
Eu não sou dessa cadeira,
Ela que é minha
Assim como a minha vida...
E a minha vida é intensa,
Eu a vejo imensa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário