terça-feira, 10 de novembro de 2009

Futurista

Viviam os piores dias da Terra
Ceifavam vidas involuntariamente
Para sobreviverem e crescerem
E verem seus filhos também o fazerem

Era um tempo onde o amor era obrigação,
Apenas um ato para a ploriferação
Era matar ou morrer
Roupa suja de sangue, sem nada pra tecer

Armas eram guardadas a mil chaves,
E não tinham valor
Guardavam e celebravam a conquista de uma nova
Esperando a próxima hora, vivos agora

A água era escassa
Reaproveitavam a do corpo sem menosprezo
Faziam coisas sem medo
Nesses tempos não haviam segredos

Crueldade não era julgada
Maldade era sinonimo de normalidade
Como em filmes futuristas,
Aquele presente não era insanidade

As profecias foram cumpridas
Ocorreram as piores coisas, jamais vistas
E posteriormente ficou esse tempo
Onde as digitas eram encardidas

Não era sonho, não era plano, não era ensaio
Era mal, era cruel, era fato
Após as previsões do tempo, onde alguns países sucumbiram
Apenas algumas centenas de famílias resistiram

Todas as fábricas ao chão
Terras infrutíferas e ferramentas nas mãos
Restou atacar pra permanecer
E depois de um tempo, viram que era melhor morrer

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