No fundo somos todos covardes
Pois mentimos sobre nossas vaidades
Omitimos sentimentos e fugimos de alguns compromissos e responsabilidades
Crescendo às vezes sem nos conhecer de verdade
Exposto a pessoas somos um
Exposto a ela somos outro
Ao pai mais um
E apenas sozinho a conforto
Mas há alguém que nos conhece bem
Deus sabe de quem falo
Em meio a essa confusão de personalidades
Ele consegue criar um cenário
Cortinas escuras ou fundos coloridos
Creio que todo ser humano não é totalmente definido
Alegre, indecente, calmo, indeciso
Feliz, nervoso, solitário, assassino...
Atores realistas de vidas próprias, impróprias ou não vividas
Somos enfim, um infindo de seres em um só
Com capacidades semelhantes
E a semelhança de que viramos pó
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