quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Inícios


Pálidos, foram os dias e tentativas
Dias perdidos, tentativas seguidas
Estranhas desavenças
Esperanças perdidas

Eu nunca soube realmente
O que você queria
E com suas confusões
Eu também me desentendia

Não é que eu fujo
Acontecem coisas que pedem cautela
São acasos às vezes,
Noutros casos interesses

E você, que parece lúcida,
Age como filho satisfeito
Procurando algum zelo
Pra bagunçar

O tempo sempre esgota e fins sempre vêem
Caem diante da gente
Que mesmo sem saber um rumo,
Temos um início

Quem sabe até inícios nos esperam
Desperdícios se foram, eram
Comece a contar, pois sou apenas um
Depois de mim muita coisa nova virá

2 comentários:

Anônimo disse...

Belas palavras parceiro. Sempre o mesmo. Bom como sempre.

Abraço!

Anônimo disse...

O melhor desta página.
Só complementando: algumas vezes, ou na maioria delas, apenas repetimos o passado.
Você conhece Oswaldo Montenegro? Tem uma poesia louvável chamada "Metade", procure por ela!