quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Casa limpa


Como poderei saber?
Se sempre a atenção vem depois
Passam despercebidas coisas fáceis
Ou um medo fútil faz-me não tentar

Vai ver que a calmaria
É vizinha do prazer
Ambos nunca, mas precede a calma,
Pra depois se ter

Eu não tenho feito muitos planos
Digo sobre nós
Pois enquanto deixo correr
Coisas acontecem aqui também

Não é desdém
Mas creio no nosso futuro
Nosso sim!
Afirmativo, pois só vejo um rumo

Mas repito
Digo sobre nós
A redenção virá no fim
Sei que é longo, quisemos assim

Pois você e o meio
Criam empecilhos
E assim eu não consigo
Fazer o fim se aproximar

Mas tenho que adiantá-lo
Pois creio que isso
Me ajudará nos assuntos demais
Me deixará em paz

Terei que fazê-lo
Pois que sempre que te vejo
Brinco com o que sinto
E embora estando contigo, fico sem abrigo

E isso é ruim
Depois que nós vamos
Vejo que foi muito bom
O tempo junto que passamos

Mas apesar de tudo
O fim ainda está pra ser alcançado,
E eu estando parado
Vejo que é como andar em uma casa limpa
Mas estando com sandálias sujas

Um comentário:

Anônimo disse...

°

fiqe descalço, clyde!

- sinta a sensação maravilhosa de pés no chão.

oi, tyaguim.

oi, post.

:P

*bonnie*

°